Um grupo de investigadores, liderado pelo português Vasco Guerra da Universidade de Lisboa, em Portugal, publicou um estudo na revista Plasma Sources Science and Technology, no qual afirmam que uma tecnologia de plasma pode ser usado para produzir oxigénio eficientemente em Marte. Isto é devido ao facto de que o Planeta Vermelho, com sua atmosfera de dióxido de carbono, tem excelentes condições para criar oxigénio através de um processo conhecido como decomposição.

“Nossa conclusão principal é precisamente que Marte tem condições quase ideais para criar oxigénio a partir de dióxido de carbono por plasmas não-térmicos”, disse Guerra ao Astrowatch.net.

A atmosfera marciana é quase inteiramente composta de dióxido de carbono (cerca de 95,9 por cento), enquanto o resto consiste em argão (1,9 por cento), nitrogénio (1,9 por cento), além de vestígios de oxigénio livre, monóxido de carbono, água e metano, entre outros gases . A abundância de dióxido de carbono, que pode ser convertida em oxigénio e monóxido de carbono, a atmosfera ambiente fria (cerca de -63 graus Celsius, em média) e a baixa temperatura atmosférica fazem do planeta vermelho um lugar adequado para a chamada In-Situ Resource Utilization (ISRU) por plasma.

Artigo completo:
http://www.astrowatch.net/2018/01/plasma-technology-could-help-produce.html

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